Causada por vários motivos, nutricionais, comportamentais, genéticos e psicológicos, o problema se alastra sem distinguir idades ou condição social
Natal (AE) - Obesidade é doença. Segundo a Organização Mundial da Saúde uma doença crônica e, atualmente, epidêmica, tanto que pela primeira vez na história da humanidade, o número de obesos ultrapassou o de desnutridos. No Brasil, cerca de 40% da população tem excesso de peso. O problema atinge a ricos e pobres e hoje em dia até mesmo crianças, podendo desencadear diabetes e hipertensão em qualquer das idades ou das classes sociais.
A nutricionista e esteticista Gina Silva, proprietária da clínica Gina Estética, afirma que dentre os vários fatores que causam a obesidade, dois dos mais comuns são o nutricional e o comportamental. “O nutricional ocorre devido o consumo de alimentos sem valor nutricional, ricos em gordura, carboidratos e proteínas; já o comportamental tem haver com o estilo de vida sedentário e hábitos inadequados de alimentação, como comer sem mastigar direito, depressa ou andando”, explica.
Outros fatores que desencadeiam a obesidade são o genético e o psicológico. O primeiro é herdado dos genes familiares. O segundo ocorre quando por situações de estresse, depressão, ansiedade e solidão, sem conseguir resolver seus conflitos, as pessoas usam a comida como forma de compensação e ganham peso. Porém, o que deveria ser momentâneo, pode se transformar em compulsão prolongada e gerar transtornos alimentares sérios que levam à obesidade.
Para combater a obesidade é necessário rever hábitos alimentares e comportamentais. É preciso privilegiar alimentos pobres em radicais livres e ricos em antioxidantes, como frutas e verduras, e sair do sedentarismo, praticando atividades físicas ao menos três vezes por semana durante trinta minutos em cada uma das vezes. Já num caso de obesidade causada por fatores psicológicos, o melhor mesmo é procurar um psicólogo.
